Os pais transmitem aos filhos menos genes com mutações do que se supunha
A sequenciação do primeiro genoma de uma família inteira vem demonstrar que os pais transmitem aos filhos duas vezes menos mutações genéticas do que os geneticistas pensavam.
É a primeira vez que é decifrado o genoma de uma família inteira: de um pai, de uma mãe, do filho e da filha, estes dois com raras doenças genéticas. Foi conseguido por uma equipa do Institute for Systems Biology, em Seattle, cujo estudo foi publicado na edição online da revista científica Science, a 11 de Março.
Segundo os autores, a sequenciação do genoma desta família permite perceber a quantidade média de mutações genéticas que os pais transmitem aos filhos. Permite ainda descobrir exactamente onde no cromossoma se processam as trocas de informação genética dos pais para criar as novas características genéticas dos filhos.
Ao comparar as sequências de ADN dos pais às dos filhos, os geneticistas calcularam, com grau elevado de certeza, que cada um dos pais transmite 30 mutações – presumia-se que eram 75.
Tanto o pai como a mãe do estudo não tinham qualquer mutação genética, mas cada um era portador de genes recessivos – genes cuja acção apenas se manifesta quando estão presentes em cada um dos dois cromossomas homólogos – cada um transmitido ao descendente por cada um dos progenitores.
Será que esta nova descoberta vai pôr em causa os nossos conhecimentos sobre genética? Será que novas teorias explicativas serão formuladas?
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Adaptado de http://sic.sapo.pt/online/noticias/vida/os+pais+transmitem+aos+filhos+menos+genes+com+mutacoes+do+que+se+supunha.htm
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