segunda-feira, março 22, 2010

Vacina da SIDA "à vista"!

Foi desenvolvida uma vacina capaz de reduzir em 31 por cento o risco de contaminação pelo vírus da SIDA – o HIV.

    Investigadores americanos e tailandeses são os responsáveis por este ensaio, que poderá, pela primeira vez, resultar num fármaco que seja capaz de travar a doença.
    A vacina resultou da combinação de Alvac HIV e Aidsvax B/E, duas vacinas anteriormente testadas, mas que não se tinham revelado eficazes quando aplicadas isoladamente. Esta foi testada em 16 mil voluntários de duas províncias tailandesas, cuja exposição ao risco de contaminação foi considerada semelhante à média.
    O resultado do estudo foi anunciado na capital tailandesa pelos elementos do grupo envolvido na investigação: o Exército dos Estados Unidos, o Ministério da Saúde da Tailândia e o Instituto Fauci, Sanofi-Pasteur e Soluções Globais para Doenças Infecciosas.
    Este ensaio é considerado, até ao momento, como o mais importante jamais realizado com o intuito de desenvolver uma vacina contra a SIDA. "É um avanço científico muito importante porque nos dá a esperança de que, no futuro, possa ser desenvolvida uma vacina para o mundo inteiro", frisou um dos responsáveis pela investigação.

Será que chegaremos à cura da SIDA?

quinta-feira, março 18, 2010

Engenharia Genética Revoluciona os Implantes Dentários

Há alguns anos, quem perdia os dentes acabava por optar por uma dentadura, que é uma prótese removível capaz de devolver o sorriso ao paciente. Mas o resultado ainda está longe de ser o ideal.

    O implante dentário é uma solução mais avançada, já que se trata de uma estrutura metálica que substitui a raiz do dente perdido, sendo colocada no osso logo abaixo da gengiva e permitindo ao dentista moldar a prótese individualmente. A engenharia genética está a elevar os implantes a um novo patamar, estendendo o benefício a usuários de dentaduras.

    “Quando se perde um dente, o osso que lhe dava suporte acaba por perder a sua função. Com o passar do tempo, o organismo encarrega-se de remodelar a área e pára de produzir mais células para aquela região. A solução mais comum para quem se quer ver livre da dentadura é fazer um enxerto com um osso do próprio corpo ou proveniente de doação. No primeiro caso, o procedimento é doloroso para o paciente. No segundo, a dependência da doação pode causar desânimo com a demora. A novidade, então, é recorrer à engenharia genética”, diz o doutor Marcelo Rezende, especialista em implantes dentários e director da Smiling Dental Care. Rezende diz que, há quase 50 anos, os cientistas descobriram uma proteína responsável por induzir o crescimento ósseo.

    “Na tentativa de criar um similar em laboratório, a engenharia genética chegou ao BMP-2. Primeiramente, seu uso foi aprovado somente para cirurgias de coluna. Disponível agora também na odontologia, essa proteína é aplicada no local em que se objectiva o crescimento ósseo, que deve acontecer num espaço de seis meses até à sua completa reconstrução”. De acordo com o especialista, antes era inserido um pequeno pedaço de osso para se atingir um resultado imprevisível. A nova técnica faz uso de uma esponja de colágeno com a proteína sintética para induzir as células-tronco do paciente a formar um osso com uma qualidade ainda superior à do original. “É incrível perceber que a Odontologia já faz uso das células-tronco para formar um osso como se fosse do ‘nada’. A ciência está-nos permitindo aplicar essa tecnologia muito antes do que esperávamos. E com sucesso”, diz Rezende.

quinta-feira, março 11, 2010

Nova descoberta na transmissão de características aos descendentes

Os pais transmitem aos filhos menos genes com mutações do que se supunha

A sequenciação do primeiro genoma de uma família inteira vem demonstrar que os pais transmitem aos filhos duas vezes menos mutações genéticas do que os geneticistas pensavam.

É a primeira vez que é decifrado o genoma de uma família inteira: de um pai, de uma mãe, do filho e da filha, estes dois com raras doenças genéticas. Foi conseguido por uma equipa do Institute for Systems Biology, em Seattle, cujo estudo foi publicado na edição online da revista científica Science, a 11 de Março.

Segundo os autores, a sequenciação do genoma desta família permite perceber a quantidade média de mutações genéticas que os pais transmitem aos filhos. Permite ainda descobrir exactamente onde no cromossoma se processam as trocas de informação genética dos pais para criar as novas características genéticas dos filhos.

Ao comparar as sequências de ADN dos pais às dos filhos, os geneticistas calcularam, com grau elevado de certeza, que cada um dos pais transmite 30 mutações – presumia-se que eram 75.
Tanto o pai como a mãe do estudo não tinham qualquer mutação genética, mas cada um era portador de genes recessivos – genes cuja acção apenas se manifesta quando estão presentes em cada um dos dois cromossomas homólogos – cada um transmitido ao descendente por cada um dos progenitores.

Será que esta nova descoberta vai pôr em causa os nossos conhecimentos sobre genética? Será que novas teorias explicativas serão formuladas?

Deixa os teus comentários e vota!

Adaptado de http://sic.sapo.pt/online/noticias/vida/os+pais+transmitem+aos+filhos+menos+genes+com+mutacoes+do+que+se+supunha.htm

sexta-feira, março 05, 2010

Nova vacina Lançada no Porto, a nível europeu

O Centro de Congressos da Alfândega, Porto, recebeu dia 2 de Abril de 2009 o lançamento europeu de uma nova vacina contra a Doença Pneumocócica Invasiva (DPI), que estará disponível em Portugal a partir de 09 de Abril de 2010.

A Synflorix, a nova vacina pneumocócica pediátrica, da GlaxoSmithKline (GSK), irá actuar contra doenças potencialmente fatais como a meningite e a pneumonia bacteriémica, bem como contra infecções do ouvido médio.
De acordo com a GSK, na Europa, em crianças pequenas, cerca de um em cada três casos de doença pneumocócica, não era prevenido uma vez que estas doenças são causadas por serotipos bacterianos não abrangidos pela vacina pneumocócica conjugada actualmente disponível no mercado (Prevenar).
A nova vacina, que protege contra 10 serotipos da DPI, irá proporcionar uma cobertura contra três das principais estirpes pneumocócicas, além dos sete serotipos  que tem em comum com a vacina existente (Prevenar).
Em comunicado, a GSK acrescenta que "os 10 serotipos incluídos na nova vacina são responsáveis por até 90 % de todos os casos de DPI em crianças com idade inferior a cinco anos, em algumas regiões da Europa".
A Synflorix representa uma "mais valia" e é "mais eficaz" do que a Prevenar, que tem uma taxa de cobertura de 65% em relação aos serotipos actuantes em Portugal. Esta nova vacina apresenta 76% de cobertura.
Espera-se agora que esta vacina seja incluída no Plano Nacional de Vacinação, dando assim igualdade a todas as famílias.

Prevenir a meningite e pneumonia é um grande passo na ciência. 

Que outras doenças acha que poderiam ser evitadas com vacinas?



http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1188867&seccao=Sa%FAde (adaptado)

segunda-feira, março 01, 2010

Vacina de ADN pode substituir a do sarampo

A vacina tradicional do sarampo está a um passo de acabar.
   Foi descoberta uma nova vacina que consiste na injecção de ADN no corpo da criança. É diferente da imunização corrente que utiliza uma versão fraca ou morta do organismo que provoca a doença.

   Embora exista uma imunização eficaz nas crianças desde 1963, há ainda, todos os anos, milhões de mortes provocadas pelo sarampo por causa das dificuldades em vacinar as crianças.
   As tentativas de imunizar as crianças no passado foram desastrosas. No final da década de 60, um protótipo inactivo desenvolvido na altura, provocou graves infecções conhecidas como um tipo de sarampo raro.

   Os especialistas testaram duas vacinas de ADN em macacos. A produção de anti-corpos pelo sistema imunitário do macaco foi iniciada o que protegeu os animais do vírus do sarampo, não havendo nenhuma evidência de sarampo nos macacos.

   Diane Griffin, do Departamento de Microbiologia Molecular e Imunologia daquela universidade, afirmou ao jornal Nature Medicine que "a nova vacina do sarampo candidata à imunização das crianças dos países em vias de desenvolvimento deve ser simples, barata e resistente ao calor".

   "As vacinas de ADN têm todos esses requisitos e podem garantir imunidade contra uma variedade de agentes infecciosos nos animais que foram utilizados como cobaias".

Será este o futuro ou será que estamos a caminhar para o fracasso?
Quem terá acesso a estas novas técnicas?
Será ético utilizar os animais como cobaias para nossa proveito?

 
Adaptado de: http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Interior.aspx?content_id=718608