A maioria das pessoas morre antes de atingir os 100 anos de idade.
Mas, afinal, o que nos faz envelhecer e morrer?
A resposta está, em parte, no nosso DNA. As pessoas começam agora a ter esperança de que fazendo alterações no nosso DNA, possamos viver durante muito tempo – ou até mesmo para sempre.
Enquanto vamos vivendo as nossas vidas, as nossas células vão-se dividindo para substituir as células velhas, mortas. A questão é que as células só são capazes de se dividir durante um determinado período de tempo. À medida que o ritmo da divisão celular abranda e as células vão deixando de se dividir, os nossos corpos vão perdendo a capacidade de reparar os danos sofridos e aumenta o risco de termos doenças. É assim que envelhecemos.
O envelhecimento deve-se, em parte, aos telómeros – secções repetidas de DNA na extremidade dos cromossomas. De cada vez que uma célula se divide, os seus telómeros desgastam-se. Quando ficam muito curtos, a célula deixa de ser capaz de se dividir.
Com a engenharia genética, pode vir a ser possível alterar as nossas células para que todas elas produzam a telomerase. Teoricamente, isto poderia parar o desgaste das nossas células e abrandar o envelhecimento dos nossos órgãos. Apesar da pesquisa sobre os telómeros se encontrar ainda numa fase inicial, alguns especialistas sugeriram já que a ciência genética nos poderá ajudar a viver vidas muito longas.
Concluindo, uma pessoa poderá obter uma amostra das suas células, numa idade muito jovem. Elas seriam copiadas e utilizadas para fazer células estaminais clonadas contendo DNA. Estas células poderiam depois ser convertidas em tecidos do corpo para fazer novos órgãos para a pessoa quando fosse mais velha.
Mas então...
Será que nos vamos tornar imortais?
Como vamos fazer o controlo da população?
3 comentários:
Dou os meus parabéns ao grupo.
'Será possível viver para SEMPRE? '
Trata-se de uma questão interessante apesar de não ser possível obter resposta, por enquanto.
Boa sorte na continuação do vosso trabalho. Espero por mais posts
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Basta ver o Noesferato para se perceber, logo, da angustia da vida eterna. Mas viver muito mais e sobretudo com grande qualidade até ao fim será sem sombra de duvidas bom para todos. E muitos menos gastos hospitalares. No entanto se houvesse uma bôa politica e deducação de prevenção muita coisa a curto prazo mudaria para melhor. Isto se os Governos estivessem lá realmente pelos interesses dos outros. E todos os médicos também.
9op98,9 uioççoç
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